CARGA ELÉTRICA


De acordo com Boylestad (2004), é comumente encontrado na literatura especializada, referências a dois sentidos para o escoamento da carga elétrica; um denominado sentido convencional; o outro, sentido eletrônico.
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O sentido convencional é o mais utilizado nas instituições de ensino, na indústria e na grande maioria dos softwares educacionais e é o mais utilizado na representação simbólica dos componentes eletrônicos. Para esse autor, na época em que a eletricidade foi descoberta foi considerado que a carga das partículas móveis nos condutores metálicos fosse positiva.
Segundo Alexander e Sadiku (2013), a carga elétrica é uma propriedade elétrica das partículas atômicas que compõem a matéria, medida em coulombs (C) e o entendimento desse conceito é de fundamental importância para a explicação dos fenômenos elétricos. Esses autores afirmam que as cargas não podem ser criadas nem destruídas, apenas transferidas (lei da conservação das cargas) e, por isso, sua soma algébrica em um sistema não se altera e o seu fluxo é móvel, o que confere as cargas elétricas uma característica exclusiva que é a possibilidade de ser transferida de um lugar para outro e convertida em uma forma de energia diferente da originária.
Na argumentação de Markus (2004), a eletrostática é o ramo da física que estuda os fenômenos relacionados ao repouso da carga elétrica, para ele, todo material tem a presença de átomos e as características das cargas elétricas estão na diferença básica entre esses elementos: elétrons (carga negativa) que, em órbitas bem determinadas, giram em torno de um núcleo que é constituído de prótons (carga positiva) e nêutrons (sem carga elétrica) do átomo e esse princípio chamado de atração e repulsão é o princípio fundamental da hidrostática.
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